Entender melhor sobre o termo e como ele pode impulsionar seu negócio é fundamental
Recentemente li um artigo sobre Digitally Native Vertical Brand, ou em português, Marcas Verticais Digitalmente Nativas, que inspirou a coluna dessa semana. A expressão ainda é pouco conhecida e difundida no Brasil, porém esta já é a realidade de muitas empresas no país.
O termo foi criado pelo empresário Andy Dunn, CEO da Bonobos, e a expressão já faz parte do vocabulário da nova economia, que deu um destaque maior para a prestação de serviços. Débora Alcântara, empresária no grupo Orna, influencer, top voice LinkedIn e TEDx Speaker, apontou em seu artigo que este novo termo “define e classifica empresas que nasceram no meio digital e se relacionam diretamente com o consumidor final do seu produto, desde a primeira conversa até o contato pós-compra. Vem desse tipo de relacionamento (direto, sem escalas) a palavra vertical”.
Para ela, tudo isso aconteceu depois do registro histórico do avanço das marcas a partir do investimento em tecnologia e na compra dos domínios “ponto com” e “ponto br”, e entender melhor sobre o termo e como ele pode impulsionar seu negócio é fundamental.
Marcas Digitalmente Nativas carregam três pilares principais – Marca, Produto e Experiência – investindo na construção de uma marca forte com posicionamento bem definido, na qualidade e diferenciação do produto e claro, na experiência do consumidor.
O contato entre marca e consumidor, que neste caso é nascido na era digital, é constante, direto e sem escalas. A experiência acontece quase totalmente no ambiente online. Não se trata apenas de vender um produto e sim, compartilhar uma ideia, um propósito com que o público possa se identificar.
As marcas nativas digitais também podem expandir seus negócios para o ambiente off-line – movimento contrário ao das empresas físicas que migram para o ambiente online, com e-commerces e aplicativos. Um bom exemplo, neste caso, é o próprio Orna Café, do qual Débora é sócia e co-fundadora, ele nasceu como uma marca digitalmente nativa. Antes de existir a loja física, a empresa já tinha perfil nas redes sociais e milhares de seguidores, que aguardavam ansiosos para viverem a experiência também no ambiente físico.
Ser uma marca digitalmente nativa é criar uma experiência que começa com uma entrega incondicional que abrace o consumidor em todas as fases do relacionamento, tendo no universo digital, um facilitador, com rapidez no feedback, formando comunidades movidas pelo mesmo propósito e que nascem e crescem na web.
Você reconhece sua empresa como uma marca digitalmente nativa, ou está começando um negócio 100% online? Prepare-se para o dinamismo da era da economia nova e do mundo digital.
Acompanhe nossa coluna semanal no site da revista Viva Minas e fique por dentro das dicas que vão ajudar a alavancar seu negócio.
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Por Flávia Siqueira
Publicitária, jornalista, especialista em marketing digital. Com mais de 9 anos de experiência no mercado. Consultora em Marketing e Sócia na agência Qu4tro Digital.
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