Sossego do Muriqui: Mineração Curimbaba cria reserva de 340 hectares em Simonésia

É uma ação concreta da empresa em prol da conservação do meio ambiente por inteiro

A Mineração Curimbaba criou a maior reserva particular do patrimônio natural da região. A RPPN Sossego do Muriqui tem 339 hectares e foi registrada no Instituto Estadual de Florestas (IEF) conforme portaria 69 de 13 de setembro de 2018. É uma ação concreta da empresa em prol da conservação do meio ambiente por inteiro.

Em sua trajetória, a empresa tem consciência do potencial de impactos negativos da mineração, porém existem muitas coisas que podem serem feitas para minimizar ou prevenir tais impactos nas áreas identificadas como apropriadas para mineração. Além disso, a extração de bauxita é de baixo impacto e extremamente fiscalizada pelos órgãos competentes e pela sociedade.

Além de ter mais de 70 anos de experiência em recuperação de áreas, a Curimbaba tem uma empresa especializada em reflorestamento e possui viveiros de mudas. São muitas ações de conservação da biodiversidade dentro de sua área de operações.

Para a diretoria da Curimbaba, é importante a empresa ser proativa na avaliação e gestão da biodiversidade. Em 18 de janeiro de 2007, ela comprou uma reserva de mata bastante preservada de 339.48,02 hectares a pedido de grupos de estudos científicos e ambientais. Ela está localizada ao sul da Reserva Particular do Patrimônio Natural – RPPN Mata do Sossego, que pertence à Fundação Biodiversitas. Em 19 de setembro de 2018, a Curimbaba criou a Reserva Particular do Patrimônio Natural – RPPN – Sossego do Muriqui que a partir dessa data, garantiu a preservação desse santuário do Muriqui.

Como pode ser visto pela foto do Google Earth®, diversos e importantes cursos de água tem suas cabeceiras protegidas e garantia de perpetuidade por essa RPPN.

COMEMORAÇÃO

O ambientalista Eduardo Bazem, fundador da Associação dos Amigos do Meio Ambiente (AMA), desde 1984, trabalha na preservação do muriqui, comemorou a iniciativa da empresa.   “Essa área foi adquirida espontaneamente para este fim pela Mineração Curimbaba e agora foi concretizada como uma reserva. Ganha nossa região e a biodiversidade do Planeta Terra. Não dá para citar todos os envolvidos que trabalharam para esse êxito e que continuam trabalhando, mas é meu dever reconhecer a sensibilidade da diretoria da Mineração Curimbaba, da Sistêmica Consultoria que através do senhor Francisco Portes abraçou a ideia. Além da AMA, a parceria com os membros do MIB possibilitou alavancar as pesquisas na extensa floresta da RPPN Sossego do Muriqui com apoio da Fundação O Boticário”.

Segundo ele, poder falar “da RPPN Sossego do Muriqui, local que abriga uma infinidade de exemplares da fauna e flora, além de ser berço de centenas de nascentes é muito gratificante. Esse exemplo da Curimbaba poderia ser seguido por muitas empresas de nossa região. Temos muito ainda a fazer e a natureza não pode esperar”.

Segundo ele, graças ao trabalho da mineração, iniciou-se uma nova etapa na conservação não só dos muriquis, porque há diversos desafios a frente e muita responsabilidade também.

Ele também ressaltou o trabalho que há anos é realizado pelos pesquisadores do Muriqui Instituto de Biodiversidade – MIB, Theo Anderson e Fernanda Tabacow, o apoio da Vertente Engenharia e da Fundação Boticário de Proteção a Natureza, que complementaram a ação da Mineração Curimbaba no processo de criação da RPPN Sossego do Muriqui.

340 HECTARES PRESERVADOS

A área da propriedade protegida está inserida no núcleo das áreas prioritárias para a conservação da Mata Atlântica e abriga uma das doze últimas populações de muriqui-do-norte (Brachyteles hypoxanthus), conhecidas na natureza (Mendes et al., 2005).

A criação da RPPN Sossego do Muriqui está sendo fundamentada, principalmente, na preservação desta espécie de primata. Endêmico da Mata Atlântica, o macaco muriqui-do-norte é considerado o maior primata das Américas.

Atualmente, tem sua população total estimada em menos de 1.000 indivíduos vivendo em 12 remanescentes florestais, distribuídos pelos estados de Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro (Mendes et al., 2005).

Segundo a Lista oficial Brasileira da Fauna Ameaçada de Extinção, publicada pelo Ministério do Meio Ambiente (2014) e da internacional da IUCN (2017) o muriqui-do-norte é considerado “Criticamente em Perigo”, o que significa que estaria extinto em muito pouco tempo, caso não fossem adotadas medidas conservacionistas como esta.

Além de preservar essa área, é importante ressaltar que as atividades de mineração da Curimbaba somente serão realizadas em áreas que já foram intensivamente cultivadas por muitas décadas. O compromisso da empresa é realizar somente a mineração de bauxita em áreas cobertas por café, eucalipto e pasto, afinal quase toda a bauxita se encontra debaixo de uma dessas tipologias.

Após a retirada da bauxita, a Mineração Curimbaba faz a recomposição do terreno e o plantio do que o produtor determinar, seja café ou mudas de espécies nativas, em comum acordo com o proprietário da terra.

Assessoria de Imprensa / Fotos Theo Anderson – MIB

Fonte: https://www.portalcaparao.com.br/

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