Quais são os vícios ao dirigir que prejudicam a vida do seu automóvel?
Se no passado eram muitos os carros que ferviam ao menor sinal de congestionamento, hoje eles rodam milhares de quilômetros sem apresentar grandes problemas até mesmo por toda tecnologia que foi incorporada nos últimos anos. Mas um fato não mudou: a forma de dirigir afeta diretamente a durabilidade do veículo e os custos de manutenção. Conheça os principais vícios que podemos cometer ao volante sem perceber e que causam desde um leve desperdício de combustível a uma quebra de câmbio automático.
Pegar no batente
Você já segurou tanto a direção hidráulica no fim do curso do volante que escutou a bomba de direção chiando e até mesmo a correia? Pois é, ao manobrar o carro é comum cometermos esse vício e não adianta ficar forçando o volante, pois as rodas já estão totalmente viradas, esterçadas ao máximo. Tal atitude apenas irá desgastar a bomba de direção e reduzir a sua vida útil. A dica é aliviar a pressão e continuar manobrando normalmente.
Acelerar, não frear
Atire a primeira pedra quem nunca fez “freio motor”, aquele que aprendemos na auto escola, para segurar o carro em um congestionamento ou no semáforo.
Mantendo o carro parado usando apenas a força do câmbio, acelerando aos poucos, aumentamos a temperatura da caixa e o desgaste dos materiais internos. Não demora muito e a embreagem começará a patinar ou dar trancos nas trocas de marcha. E aí não tem jeito, você precisará procurar o mecânico para fazer a reposição das peças desgastadas por esse mau hábito.
Atenção para os carros automáticos onde uma simples troca de válvulas pode custar mais de R$1.000,00 e se for necessário substituir a caixa o preço fica ainda mais salgado podendo chegar a mais de R$15.000,00
O correto é sempre deixar o pé no freio ou manter o freio de mão acionado enquanto o veículo estiver parado.
Problemas com a bateria?!
A popular “chupeta” é realizada quando a carga da bateria acaba, se trata de uma transferência de energia entre dois veículos. Era muito comum nos automóveis mais antigos, porém os veículos atuais possuem chaves codificadas e centrais que podem queimar chips/circuitos. Portanto, tome cuidado! Aconselhamos que sempre que a carga da bateria acabe, você ligue para o seu mecânico de confiança ou até mesmo um eletricista para que ele leve o equipamento apropriado para carregar, evitando a sobrecarga. Se for necessário a substituição da bateria também é necessário utilizar o scanner para reprogramar a central eletrônica do carro.
Forçar a barra
Nunca suba em calçadas sem rebaixamento do meio-fio. É um hábito que destrói ou abrevia a vida útil dos pneus, ainda mais se estiverem com baixa pressão. Dependendo do ângulo de entrada e da velocidade, os danos se estendem à direção e à suspensão. Se por uma emergência tiver de subir na calçada (para fugir de um alagamento ou acidente), faça-o sempre em baixa velocidade e entre perpendicularmente, tocando ao mesmo tempo as duas rodas no meio-fio. Por falar em pneus, vale lembrar que mantê-los calibrados é o melhor recurso para fazê-los durar mais e economizar dinheiro. Pneus murchos aumentam o consumo de combustível em até 20%, além de acelerar seu desgaste.
Parar sem freio
Os nossos avós, pais e tios irão dar um treco se falarmos que hoje é indispensável parar usando o freio de mão. Mas é a mais pura verdade caso você queira evitar desgastes nas engrenagens da marcha engatada, isso pois a força trava o câmbio já que todo o peso estará apoiado nela e o projeto não contempla esse mau hábito.
Sempre que estacionar, use o freio de mão!
Descansar a mão no câmbio e o pé no pedal da embreagem
Por mais que tais ações possam parecer confortáveis em um congestionamento é um péssimo hábito! Isso pois desgastamos aos poucos o trambulador, uma peça essencial que faz a comunicação entre a alavanca e o câmbio. Na maioria dos carros é um kit de peças de plástico, mostrando a fragilidade e o efeito que o peso da sua mão sobre a alavanca causará sobre elas. O mesmo acontece com o pé no pedal da embreagem, um vício que desgasta o disco de embreagem e reduz a sua vida útil em até 50% dependendo da pressão sobre o pedal. Por mais estranho que possa parecer, a mesma dica se aplica a quem não pressiona o pedal de embreagem até o fim do curso ao trocar a marcha: logo você terá a embreagem desgastada sem perceber o motivo.
Acelerar ao desligar
Ainda tem gente que costuma dar uma última acelerada antes de desligar o motor. É um mito que vem da época do motor de dois-tempos, no qual o óleo era misturado ao combustível. Acreditava-se que assim as paredes dos cilindros estariam mais lubrificadas e facilitariam a partida no futuro. Outros acreditavam que no motor de quatro tempos o excesso de combustível ficaria na câmara e ajudaria na combustão no próximo uso. Com a injeção eletrônica, nada disso faz sentido. O procedimento só desperdiça combustível. Em alguns modelos com motores turbo, ainda há o risco de a última acelerada interromper a lubrificação da turbina antes de ela parar de girar. A lógica vale também para o hábito que muitos têm de manobrar o veículo dando várias aceleradas. Puro desperdício.
E aí, qual dos maus hábitos já começaremos a eliminar?
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