Nunca julgue o livro pela capa pelo filme!
Ou o contrário.
Durante essa semana, em todos os grupos e redes sociais que participo, havia um assunto em destaque: acabou de sair o filme “Como eu era antes de você”, baseado no livro de sucesso de Jojo Moyes, estrelado por Emilia Clarke e Sam Claflin. Eu confesso que nunca li o livro, e também não me sinto atraída, nem por ele e nem pela grande estreia mundial nos cinemas. Porém, apesar disso, sou fã de filmes x livros. Sempre assisto o filme e procuro o livro, ou sempre que leio um livro e sei que tem adaptação para o cinema, corro pra alugar ou assistir as estreias. Não tinha percebido o quanto isso atrai a atenção das pessoas, e acaba provocando um grande debate: qual versão é a melhor?
Geralmente os livros sempre saem ganhando, por terem mais detalhes a respeito dos personagens, lugares, situações, e da história como um todo. Mas, além de alguns filmes serem realmente muito bons e fieis às histórias, muitas pessoas (podem confessar!) tem preguiça de ler o livro, e acham mais fácil ir pra frente das telinhas. Isso é bastante complicado, pois na maioria das vezes as histórias são julgadas pelas pessoas apenas pela sua adaptação, e a oportunidade de te terem uma opinião mais concreta sobre elas é perdida.
Sobre minhas preferências, particularmente, gosto muito das adaptações de vários livros do Nicholas Sparks e, inclusive, agora em fevereiro tem estreia de “A Escolha”, adaptação do livro, que eu li em 2012 e conta a história de um romance entre um casal de vizinhos. Algumas histórias me chamaram também a atenção, tanto a versão em cinema quanto o livro, como “O Leitor” de Bernhard Schlink, “A menina que roubava livros” de Markus Zusak, “Comer, Rezar, Amar” de Liz Gilbert e “Um Dia” de David Nicholls (tem resenha do livro aqui no blog!). Citei apenas alguns, mas tenho vários outros favoritos, e geralmente a paixão pela história começou sempre nas páginas contadas pelos autores.
Apesar disso, um filme em especial me encantou completamente, e eu até hoje não li o livro. “Memórias de uma Gueixa” (2005), conta a história de uma jovem japonesa, a Chiyo, que foi vendida a uma casa de gueixas quando ainda era menina, em 1929, onde é maltratada pelos donos e por Hatsumomo, uma gueixa que tem inveja de suas hailidades e beleza. Acolhida por Mameha, a principal rival de Hatsumomo, Chiyo ao crescer se torna a gueixa Sayuri. Reconhecida, ela passa a desfrutar de uma sociedade repleta de riquezas e privilégios até que a 2ª Guerra Mundial modifica radicalmente sua realidade no Japão. A história é fascinante e tem uma beleza visual incrível. Faz anos que assisti ao filme, mas até hoje não consigo esquecer a doçura nos olhos daquela pequena grande japonesa. Com certeza, o livro está na minha Meta de Leitura Skoob de 2016!
Texto: Walquíria Domingues
Fonte: http://www.meninadeasas.com.br/