Motores elétricos e híbridos: eficientes e sustentáveis

Estes veículos, que ainda não podem ser considerados populares, são opções para driblar os carros tradicionais no quesito custo-benefício e são bem mais sustentáveis

Veículos têm benefícios tanto para consumidores quanto para o meio ambiente

No ano passado, durante o auge da greve dos caminhoneiros, os brasileiros sentiram na pele a dependência do mercado do petróleo e colocaram seus carros na garagem mediante a ausência de combustíveis nos postos de abastecimento automotivo. A falta de opção de outros meios de escoamento de produtos e mobilidade gerou caos e transtornos ao dia a dia de toda a população.

Os privilegiados — e ainda poucos — condutores que possuem carros híbridos e elétricos puderam desfrutar de certo benefício ao estarem alheios à crise dos altos preços da gasolina e do óleo diesel. Estes veículos, que ainda não podem ser considerados populares, são opções para driblar os carros tradicionais no quesito custo-benefício e são bem mais sustentáveis quando consideramos as emissões de gases poluentes gerados por motores de combustão.

Em maio deste ano, a Revista Exame noticiou com exclusividade que uma nova empresa brasileira chamada Gaia Eletric Motors promete um carro elétrico com custo de oito reais para recarregar completamente sua bateria, que poderá chegar a uma autonomia de até 200 Km. Inicialmente será comercializado apenas corporativamente.

O carro puramente elétrico se enquadra no grupo dos chamados “emissões zero”. São praticamente 100% sustentáveis, não emitindo poluentes atmosféricos ou sonoros consideráveis. Apresentam ainda alto índice de eficiência de seus motores chegando a 80%, contra 18% dos motores de combustão interna, segundo estudo da Fundação Getúlio Vargas em parceria com a consultoria Accenture.

Os carros híbridos, por sua vez, utilizam tanto o motor elétrico quanto o de combustão interna para propulsão. Nos híbridos puros e nos híbridos plug-in, a fonte primária de energia é a gasolina. O motor elétrico é alimentado pela frenagem e faz o trabalho de melhorar a eficiência do motor principal de combustão interna.

Como exemplo, temos o Volvo S90, terceiro híbrido da marca no país que figura como carro mais econômico do Brasil em 2019 pelo portal iCarros. Segundo o site, o carro com motor 2.0 e 16V, tem um consumo urbano médio de 21,3 quilômetros por litro. Na estrada o alcance chega a 25,6 km o litro. O preço, no entanto, não é acessível, superando a marca de R$350 mil.

Em 2019, a Renault lançou no Brasil o seu modelo elétrico puro Zoe, um hatch com 300 km de autonomia, e a promessa é de ser o mais barato da categoria, por R$ 149.990. Contudo, o valor ainda é elevado para o padrão de consumo dos motoristas brasileiros.

Os veículos considerados limpos, eficientes e econômicos ainda representam pouco se considerarmos a frota total do país. No entanto, algumas políticas públicas de incentivos e isenções fiscais para a tecnologia estão sendo implementadas, ainda que lentamente. Em um futuro próximo, esses carros poderão ter preços mais populares. Os modais elétricos são fortes concorrentes do setor energético predominantemente petrolífero e excelente opção de energia limpa e mais barata.

Texto: Rodrigo Bertolino

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