Começa no dia 22 de julho, o Festival Nacional de Teatro de Barbacena, com uma série de espetáculos de grupos de teatro da região, como a Cia. Fofocas de Teatro, de Barroso e o projeto Casa Aberta, de São João del Rei.
Confira abaixo a programação completa das apresentações
Sábado, 22 de julho
· 20h (Teatro do Estadual):
Projeto Casa Aberta (São João Del Rei/MG)
Espetáculo: “Quintal”
Sinopse: “Quintal” é a gente: eu, você e o mundo inteiro do lado de dentro, escorrendo feito cachoeira nos olhos e no coração, cantando feito passarinho ao pé do ouvido ou a plenos pulmões. É a casa da vó, o pé de laranjeira, o cheirinho de café, a flor de erva cidreira. A rede na varanda, o galo acordando cedinho, o cantar da mãe lavando as roupas e o cafuné antes de dormir em noite fria. É nossa semente, tronco e flor. A raiz. O território de ser. Inspirados pela obra literária “Olhos D’água” de Conceição Evaristo e pelas Missões de Pesquisas Folclóricas de Mário de Andrade, o coletivo de atores-pesquisadores, junto à sua orientadora, convidam para a partilha dessa experiência coletiva.
Quarta feira, 26 de julho
· 19:30h (Teatro do Estadual):
Mangaia (Barbacena/MG)
Show: “Mundo: o que te afeta e te transforma?”
Sinopse: Reconhecida por seu trabalho autoral e crítico, a banda Mangaia, do Instituto Curupira, apresenta nesse show simbólico parte de seu repertório. Com 4 anos de fundação, já percorreu 18 cidades mineiras, tendo participado de programa televiso, festivais e conquistado menção honrosa pelas músicas próprias. Contando também com interpretações livres de poemas autorais e de conteúdos reflexivos durante o show, o público será conduzido a um universo de percepções e afetos, das estrelas aos átomos; do universo à humanidade.
· 21h (Espaço alternativo/estacionamento do Estadual):
Cia. Fofocas de Teatro (Barroso/MG)
Espetáculo: “Amélias”
Sinopse: uma performance real, sensível e comovente, que gerará reflexões importantes em todos que assistirem e adentrarem no universo do espetáculo.
REAL homicida, suicida INTOLERÂNCIA, CORAGEM apareceu. Aparecida DOR e maldita, SOLIDÃO é senhora. SILÊNCIO é bendita. SOCORRO apavora. Vem armada, mão rendida. MEDO GRITO agora, não demora, joga a pedra, nessa hora CICATRIZES. Aqui jaz Amélia!
Quinta feira, 27 de julho:
· 20h (Teatro do Estadual):
Cia. Plúmbea (Rio de Janeiro, RJ)
Espetáculo: “A arte de enterrar seus mortos”
Sinopse: “A Arte de Enterrar seus Mortos” apresenta o mito de Antígona, filha do Rei Édipo, a última descendente de uma família amaldiçoada. O processo de criação dessa releitura partiu de uma intensa investigação de voz e movimento. A montagem é inspirada nas tradições de narrativas orais e a atriz Ana Cecilia Reis conta a história alternando as falas do Narrador, Guarda, Creonte e Antígona.
Sexta Feira, 28 de julho:
· 15h (Teatro do Estadual):
Cia. Teatro Vivo (Rio de janeiro)
Espetáculo: “Francisco, um santo sem órgãos.”
Sinopse: Em um mundo devastado pelo ódio e pela maldade surge um homem que resolve se livrar de sua vida burguesa e viver com o mínimo possível, pregando amor entre seus irmãos. Um texto comovente e que revela muitas das urgências de nossa sociedade contemporânea.
· 19h (Teatro do Estadual):
Trupe Investigativa Arroto Cênico (Nova Iguaçu/RJ)
Espetáculo: “Borra”
Sinopse: O espetáculo “BORRA” é livremente baseado no universo realista do dramaturgo paulista Plínio Marcos. O texto trata as relações conflituosas de oito personagens que têm seus destinos cruzados dentro de uma cela de cadeia e que estão o tempo todo buscando maneiras de se assegurar perante os outros, por brigas, olhares, imposições e até mesmo pela demência. O espetáculo coloca o espectador cara a cara com a realidade apresentada, em que a sobrevivência é a única regra em um mundo protegido pelas grades do sistema carcerário.
· 21h (Teatro do Estadual):
Cia. Teatral Letras de Rosa (Rio de Janeiro, RJ)
Espetáculo: “A Terceira Margem do Rio: a de Dentro”
Sinopse: Baseado na obra de João Guimarães Rosa, o espetáculo encena a história de um homem que, desde criança, lamenta a estranha partida de seu pai. Aberta a múltiplas interpretações, a narrativa trata de temas como valores familiares, amor, loucura e solidão. Tudo com uma trilha sonora especial autoral, ao vivo, que ressalta profundamente a alma mineira e sertaneja.
Sábado, dia 29 de julho:
· 10h (Espaço alternativo/ estacionamento do Estadual):
Cia Teatrando (Juiz de Fora/MG)/ Infantil
Espetáculo: “Era uma vez 1 2 3: no mundo da teatrando ludicamente”
Sinopse: Um espetáculo que traz em sua simplicidade a riqueza das contações de histórias, com temáticas e conflitos atuais, levndoa o público (sobretudo infantil) a se deparar com suas relações cotidianas, oferecendo meios e maneiras de lidar com todas elas. Nesse espetáculo, o universo lúdico e encantador conduz o espectador a uma sequência de narrativas em que os acessórios e objetos em cena ganham vida. Trazendo personagens inusitados, que constroem uma engraçada costura, repleta de quiproquós, aventuras e desventuras. Muitos ainda não descobriram o quanto as histórias podem ser maravilhosas, simplesmente pelo fato de ouvi-las. Embarque nessa aventura e brinque com o mundo da imaginação.
· 14h (Teatro do Estadual):
Gene Insanno companhia de Teatro (Araruama/ RJ)
Espetáculo: “Isso dá um samba”
Sinopse: o espetáculo foi criado através da pesquisa de sambas populares e marginais de Moreira da Silva, Dicró e Bezerra da Silva, conhecidos por divulgarem gêneros originais e divertidos, como o samba de breque, o samba satírico e o partido alto. Com muito humor e crítica, o grupo fala sobre os problemas das comunidades cariocas: o oportunismo político, o sincretismo religioso, a invasão das UPPs e os personagens típicos que vivem no imaginário popular.
· 17h (Teatro do Estadual):
Isabella Assis & Sartre (Belo Horizonte/MG)
Espetáculo: “Ela não é Simone. Ele não é ninguém.”
Sinopse: Simone é uma jovem atriz patologicamente insegura e viciada em antidepressivos e críticas, que passa por um controverso momento da carreira: embora seu espetáculo seja um sucesso fenomenal de público, é um fracasso absoluto na crítica. Paralelo a isso, ela tenta resolver sua conturbada e dependente relação com seu amigo imaginário. “Ela não é Simone. Ele não é Ninguém” é um espetáculo teatral, do gênero comédia inexistencialista, baseada na relação real que os atores têm (tiveram) fora dos palcos, aborda basicamente dependências e abusos nas relações dos seres com outros seres, coisas, não seres e não coisas.
· 19h (Espaço alternativo/ estacionamento do Estadual):
Cia. Caixa de fósforos (Belo Horizonte, MG)
Espetáculo: “Belatriz”
Sinopse: Num clima realista e ao mesmo tempo poético, o espetáculo Belatriz retrata o encontro de dois personagens urbanos que habitam qualquer grande cidade. Um deles é “Tuzé”, pequeno traficante foragido da polícia em busca de sobrevivência. O outro é o “Mendigo”, homem de alma pura e sonhadora que, para fugir de sua dura realidade, usa de sua imaginação para recriar o seu dia a cada dia, e, assim, cria um mundo de fantasias num beco da vida. Entre sonho, realidade, humor e drama, sensível a todos, o espetáculo traz o olhar de esperança em meio ao caos contemporâneo.
· 21h (Teatro do Estadual):
Cia. Insólito de Teatro (Teófilo Otoni/MG)
Espetáculo: “34”
Sinopse: “34” aborda a vida de mulheres encarceradas, um tema que ainda é tabu no Brasil. Apresenta a vida de mulheres na prisão, os atos que as conduziram a essa realidade e o contexto cotidiano das personagens, de maneira incrivelmente real. Com histórias inquietantes, surpreendentes e emocionantes, o espetáculo estimula questionamentos sobre nossa posição diante desse delicado assunto, raramente debatido ou considerado uma prioridade.
Domingo, dia 30 de julho:
· 10h (Teatro do Estadual):
Gene Insanno Companhia de Teatro (Araruama/ RJ)
Espetáculo: “Era uma vez quem quiser”/ Infantil
Sinopse: Três histórias clássicas infantis – “A festa no céu”, “O patinho feio” e “A cigarra e a formiga” são contadas alegremente, dando margem à abordagens contemporâneas: narrador e personagens, com texto todo em poesia e músicas ao vivo, interagem de maneira lúdica, delicada e muito divertida.
· 16h (Teatro do Estadual):
Trupe Investigativa Arroto Cênico (Nova Iguaçu/RJ)
Espetáculo: “Francisca: uma casa enlutada”
Sinopse: O espetáculo “Francisca – uma casa enlutada” se desenrola em uma casa, apenas visitada por mulheres após a morte do varão. Cinco filhas, a viúva e uma empregada vivem emparedadas, remoendo as ambições de se libertarem do jugo dos limites em que estão cerceadas. Enlutadas pelos próximos oito anos, dividem fantasias, expectativas e falhas humanas que as obrigam a se amarem e se odiarem simultaneamente. Comovente e crítico, o espetáculo aborda de forma sutil muitas questões de importante discussão social.
· 19h (Teatro do Estadual):
Grupo Depois do Ensaio (Rio de Janeiro/RJ)
Espetáculo: “A menina virou”
Sinopse: Uma linda menina tem seu romance ameaçado pelo pai, um velho ranzinza que decide ir morar na roça, deixando para trás todo perigo da cidade. Esgotado de tentativas e alimentado por grande afeto e medo de perder sua amada, o jovem amado da moça acidentalmente invoca o diabo, que aparece com promessas e soluções para resolver a situação. Entre o amor e o inferno, vive um sujeito atrapalhado, que é apaixonado pela empregada do velho. Suas boas intenções irão bagunçar ainda mais a vida de todos, até a do diabo. Embalada pelo timing das antigas comédias de circo teatro, “A Menina Virou” é um clássico que coloca frente a frente o palhaço e o diabo.
· 20:30h (Teatro do Estadual):
Cerimônia de encerramento e encerramento do festival (aberta ao público e aos artistas)
Informações importantes:
· A classificação dos espetáculos ainda será definida.
· Todos os espetáculos estão sujeitos à lotação. Sugere-se chegada com pelo menos 30 minutos de antecedência.
· Duas oficinas serão oferecidas durante o evento. Todavia, os dias de realização, bem como procedimentos de inscrição, serão informados após o dia 01 de julho de 2017.
· É expressamente proibido o consumo de quaisquer bebidas alcoolicas e/ou entorpecentes no ambiente do festival.
· o Festival Nacional de Teatro de Barbacena/MG é de idealização e produção exclusiva do Instituto Curupira. Todos os direitos são reservados.
· Todos os grupos e Cias participantes do festival inscreveram-se mediante edital público divulgado em janeiro/2017 e foram selecionados por curadoria capacitada e própria do Instituto Curupira.
Outras informações poderão ser obtidas pelo telefone: (32) 9 8451 9914 (+whatsapp) ou e-mail: [email protected].