Pesquisa relata as mais diversas opiniões sobre o tema
Aproveitando a comemoração do Dia Internacional Contra Homofobia, neste 17 de maio, assunto que ainda gera discussões e debates por todo o mundo, uma plataforma crowndsourcing de pesquisas, o PiniOn, realizou um levantamento com 3520 pessoas de todo o país para saber as mais diversas opiniões sobre o assunto. Confira os principais resultados da pesquisa:
Dos 86% respondentes que afirmaram saber o significado da sigla LGBT, 14% se identificam lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais ou transgêneros e, destes, 67% afirmaram já ter sofrido preconceito por conta da sexualidade. 58% disseram já ter sofrido preconceito por parte da família; 54%, de estranhos na rua; 42%, de amigos e colegas.
Ainda neste universo, 10% contam que já sofreram agressão física por conta desta identificação; e 59% sofreram agressão verbal. 28% também afirmam já ter se sentido prejudicado em processos seletivos ou promoções no trabalho.
Dos 61% que relataram que seus parentes mais próximos sabem desta identificação, 30% disseram que eles reagiram bem. Dos 39% que não contaram ainda para seus familiares, 42% não se sentem confortáveis; 34% não sentem necessidade e outros 34% têm medo das consequências.
52% do total de respondentes não sabiam que, atualmente, no Brasil, homens que mantêm relações sexuais com outros homens são considerados inaptos à doação de sangue. Para 86% todas as pessoas deveriam poder doar sangue, já que as amostras são testadas antes das transfusões.
Para 61% dos respondentes, o Brasil precisa de uma lei nacional que criminalize a homofobia e traga mais segurança àqueles que se identificam como LGBT’s, enquanto que para 39% as leis que já estão em vigor dão conta de proteger todos cidadãos.
72% do total de respondentes concordam a seguinte afirmação: Pessoas que se identificam como LGBT’s ainda enfrentam preconceito para ingressar no mercado de trabalho;
54% do total de respondentes concordam com a seguinte afirmação: Ver casais homossexuais nos meios de comunicação, tais como TV, rádio, cinema, não interfere na sexualidade das pessoas;
86% do total de respondentes concordam com a seguinte afirmação: A sexualidade das pessoas não deveria interferir em seus direitos;
36% do total de respondentes concordam com a seguinte afirmação: Pessoas que se identificam como LGBT’s deveriam se portar de forma a não demonstrar sua sexualidade em público, com beijos, abraços, mãos dadas, etc. 43% dos respondentes discordam desta afirmação;
57% do total de respondentes concordam com a seguinte afirmação: Emitir minha opinião pessoal, seja ela qual for, não pode ser considerado homofobia. 28% do total de respondentes discordam desta afirmação e acreditam que opiniões pessoais podem ser consideradas homofobia.
Fonte: PiniOn
