Com as bênçãos da Sagrada Família, aqui representadas pela Nossa Senhora do Rosário, Nossa Senhora da Conceição, São José Operário e o Senhor do Bom Jesus, Congonhas será uma das cidades que irá receber a maior rota religiosa de Minas Gerais entre os meses de setembro e outubro: o Caminho Religioso da Estrada Real (CRER). Para que a comunidade local conheça mais sobre o projeto, O Museu de Congonhas recebe na próxima quarta-feira, 16, às 17h, Eberhard Aichinger, representante da Sacrum Brasilidades, empresa gestora do CRER, e o idealizador do CRER, Cláudio Leão, para a realização de um Seminário sobre o tema.
A rota, inspirada no consagrado Caminho de Santiago de Compostela, da França à Espanha, tem como objetivo desenvolver e estruturar o segmento de turismo religioso em Minas Gerais associando experiências turísticas à religiosidade, característica marcante no estado.
Em Congonhas, os grupos de peregrinos que virão a pé, a cavalo, de bicicletas e Jeep passarão pela cidade nos dias 19, 24 e 29 de setembro e 3 de outubro. Com o apoio da Fundação Municipal de Cultura Lazer e Turismo (FUMCULT), eles serão recebidos em clima de festa na Igreja Nossa Senhora do Rosário, na Matriz de Nossa Senhora da Conceição, na Igreja de São José Operário e por fim na Basílica do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, respectivamente.
O caminho começa a ser percorrido no dia 3 de setembro partindo do Santuário Estadual Nossa Senhora da Piedade em direção ao Santuário Nacional de Nossa Senhora de Aparecida, cruzando os municípios mineiros de Caeté, Sabará, Raposos, Barão de Cocais, Nova Lima, Santa Bárbara, Rio Acima, Catas Altas, Itabirito, Mariana, Ouro Preto, Ouro Branco, Congonhas, Conselheiro Lafaiete, São Brás do Suaçuí, Entre Rios de Minas, Casa Grande, Lagoa Dourada, Prados, Tiradentes, Santa Cruz de Minas, São João del Rei, Carrancas, Cruzília, Baependi, Caxambu, São Lourenço, Pouso Alto, São Sebastião do Rio Verde, Itamonte, Itanhandu e Passa Quatro – e os paulistas Cruzeiro, Cachoeira Paulista, Canas, Lorena, Guaratinguetá e Aparecida.
O CRER
A projeto surgiu em 2001, quando dois caminhantes, com apoio do Instituto Estrada Real (IER) e da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), percorreram, em 36 dias, toda a Estrada Real, identificando as principais necessidades para sua consolidação da rota. Entre 2002 e 2004 foram fixados os marcos sinalizadores.
A rota Em Minas Gerais, o trajeto está todo sinalizado para que o peregrino possa se orientar com segurança. Totens instalados em locais estratégicos indicam as direções e placas indicativas apresentam o mapa geral do caminho, mostrando os municípios do percurso.
Ao final do percurso, seja no Santuário Nossa Senhora Aparecida ou no Santuário Nossa Senhora da Piedade, o peregrino que apresentar o seu passaporte carimbado em sua totalidade, receberá um certificado de conclusão de todo o Caminho Religioso da Estrada Real.
Fonte (Comunicação Museu de Congonhas)