Centro de Arte Popular inaugura exposição temporária “Nem tudo é o que se vê”

A mostra nos convida a explorar a complexidade e a profundidade das paisagens urbanas
Foto: Divulgação Centro de Arte Popular

Nesta terça-feira, dia 09 de julho, o Centro de Arte Popular abre as portas para receber a exposição “Nem tudo é o que se vê”, com curadoria de João Caixeta e produção de Fabiano Lopes de Paula, a partir das 19h. A mostra nos convida a explorar a complexidade e a profundidade das paisagens urbanas, a partir do olhar sensível dos artistas Helton Bicalho Brandão, o Bigu, e Liu Freitas. A exposição fica em cartaz até o dia 04 de agosto. A entrada é gratuita.

Bigu utiliza-se da arte como um meio de dar forma à sua subjetividade, transformando experiências cotidianas em expressões visuais. Para esta exposição, apresenta duas de suas séries de pintura: “Lugar Comum” e “Fósseis Modernos”. Ambas são um testemunho de sua habilidade em captar e reinterpretar as marcas deixadas pelo tempo e pela ação humana nas superfícies das cidades.

“Lugar Comum” é composta por seis quadros de técnica mista sobre madeira, inspirados pelas garatujas urbanas. Essas obras revelam a beleza oculta nos grafites e rabiscos que frequentemente passam despercebidos. Em “Fósseis Modernos”, uma série de oito obras, o artista captura as incrustações e marcas que se formam nos pavimentos das cidades. Cada obra é uma crônica visual das interações humanas com o ambiente urbano, registrando de maneira quase arqueológica os vestígios do cotidiano.

Já Liu Freitas traz para “Nem tudo é o que se vê” a instalação “Recortes”, que explora a alegria e a alegoria gráfica das cores e padronagens, transformando os fragmentos das cenas da vida urbana em composições vibrantes e dinâmicas.

“Assim como Kandinsky via nos elementos geométricos uma maneira de expressar emoções e criar uma nova forma de ver a realidade, Bigu e Liu Freitas utilizam suas técnicas para transformar as marcas da urbanidade em arte. Bigu, com suas garatujas e fósseis modernos, e Liu, com seus recortes vibrantes, nos convidam a uma experiência que vai além do que os olhos podem ver, nos sugerindo que a arte deve tocar o espírito e transformar a percepção”, diz João Caixeta, curador da mostra.

Bate-papo com os artistas no dia 10 de julho (sexta-feira)

Ainda como parte da programação da exposição “Nem tudo é o que se vê”, no dia 10 de julho, sexta, o curador João Caixeta e o artista Bigu convidam o público para um bate-papo descontraído sobre o processo de produção das obras, e sobre a sua trajetória artística.

Centro de Arte Popular
O Centro de Arte Popular apresenta um amplo panorama de obras que privilegiam a riqueza e a diversidade das manifestações culturais populares, valorizando o trabalho de criadores que traduzem no barro, na madeira e em outros materiais o universo em que vivem. Sua edificação principal foi construída para uso residencial na década de 1920, tendo sido também a sede do antigo Hospital São Tarcísio.
No ano de 2012, a edificação foi adaptada para abrigar o CAP, onde o público pode conhecer obras de artistas de várias regiões de Minas Gerais, como o Vale do Jequitinhonha, Cachoeira do Brumado, Divinópolis, Prados, Ouro Preto, Sabará e outras, entrando em contato com elementos representativos da pluralidade da cultura mineira. O edifício possui quatro salas de exposição permanente, uma para exposições temporárias, uma sala para oficinas de arte e ainda um pátio interno.

Serviço:
Abertura da exposição “Nem tudo é o que se vê”
Data: 09 de julho a 04 de agosto de 2024
Horário: 19h

Conversa com o artista Bigu, com mediação de João Caixeta, curador da exposição “Nem tudo é o que se vê”
Data: 10 de julho de 2024
Horário: 19h

Local: Centro de Arte Popular
Rua Gonçalves Dias, 1.608 – Bairro Lourdes
Telefone: (31) 2128 – 4350 / Whatshapp – (31) 9 9160-1222
Instagram: @centrodeartepopular

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