A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou no final do mês de fevereiro de 2017 dados sobre a incidência de transtorno de ansiedade e de depressão na população mundial. O Brasil ficou em destaque quando comparado com outros países das Américas, figurando em primeiro lugar com a maior incidência de transtorno de ansiedade, e garantindo o 2º lugar na incidência de depressão.
As pesquisas revelaram que 9,3% dos brasileiros têm algum transtorno de ansiedade e a depressão afeta 5,8% da população. Dados como estes não devem passar despercebidos, são problemas de saúde que precisam de atenção. É o chamado “mal silencioso” que infelizmente ainda está envolto em preconceitos e falta de informação.
Ainda de acordo com a OMS, no Brasil, em 2015, eram 11,5 milhões com depressão e 18,6 milhões com transtorno de ansiedade. Para a psicanalista Claudia Livingston Ades, Mestre em Psicologia Clínica pela PUC-SP e integrante do quadro do Zenklub, “O individualismo e a carência das relações pessoais – onde há trocas afetivas – são fatores que contribuem para o aumento de depressão e da ansiedade na população”.
A ansiedade é um importante sinal de alerta diante do perigo; porém, quando crônica, torna-se preocupante”, reforça a psicanalista.
”No Brasil, especificamente, estamos passando por mudanças em diversas esferas, o brasileiro desenvolveu um estado de alerta porque vive constantemente com medo. Medo da violência, do desemprego, das incertezas e outros fatores. ” completa Claudia Livingston.
São 322 milhões de pessoas com depressão em todo o mundo – 4,4% da população e 18% a mais do que há dez anos. No cenário mundial, as mulheres são as principais afetadas: 5,1% são depressivas. Entre os homens, a taxa é de 3,6%. Claudia afirma que “a variação hormonal e o acúmulo de responsabilidades que as mulheres exercem hoje em dia, são alguns dos fatores que podem contribuir para essa incidência”.
Segundo a OMS, a depressão é a principal causa de mortes por suicídio, com cerca de 800 mil casos por ano. Além da depressão, a entidade indica que, ao redor do mundo, 264 milhões de pessoas sofrem com transtornos de ansiedade, uma média de 3,6%. O número representa uma alta de 15% em comparação a 2005.
Diante deste cenário, é essencial solucionar e principalmente, prevenir a depressão e o transtorno de ansiedade, segundo Claudia Livingston “Fazer terapia é essencial para a pessoa entrar em contato com o que ela está sentindo. O profissional dá um feedback, consegue nomear o que ela está sentindo e assim, estimular a pessoa a prestar mais atenção em si mesma e em suas reações físicas e causas. Quando ela tiver um incômodo externo, reagirá de forma adequada e não ignorará, evitando que o quadro piore” continua, “Você não pode ignorar suas emoções, é preciso ter consciência do que você está sentindo. ”
Diante deste cenário, é essencial solucionar e, principalmente, prevenir a depressão e o transtorno de ansiedade. Segundo Claudia L. Ades, “A terapia auxilia o indivíduo a entrar em contato com o que sente, evitando que o quadro piore”.
Os 5 países com as maiores taxas de depressão de acordo com a OMS
Ucrânia (6,3%)
Austrália (5,9%)
Estônia (5,9%)
Estados Unidos (5,9%)
Brasil (5,8%)
Tempo para terapia
A depressão e a ansiedade definitivamente são condições que não devem ser ignoradas. Mesmo sabendo da importância do tratamento e do pedido de ajuda, muitas pessoas ainda têm dúvidas sobre a terapia. “Há muitos mitos em relação à terapia, muito preconceito que envolve a prática e, por falta de informação, muita gente deixa de aproveitar os inúmeros benefícios da terapia”, destaca Rui Brandão, fundador do Zenklub.
Em grandes centros, onde as taxas de estresse e ansiedade tendem a ser mais elevadas, as pessoas ainda esbarram em outro fator crítico: o tempo. Cada vez mais escasso, o tempo é um empecilho na busca por tratamento. “Se alguém, por exemplo, opta por usar o horário de almoço para fazer terapia, ela deve considerar o tempo da sessão mais o deslocamento. Muitas vezes isso ultrapassa o tempo disponível para se ausentar”, reflete Brandão.
Ferramentas como o Zenklub proporcionam mais autonomia e controle do tempo. “Se o único horário é a hora do almoço, por exemplo, a pessoa pode pegar seu computador e ir para qualquer lugar para conversar com seu terapeuta. Sem tempo de deslocamento e trânsito” revela. “Além de proporcionar maior autonomia para escolha do local, a plataforma Zenklub ainda tem um custo-benefício muito viável”, completa Brandão.
Claudia Livingston Ades, especialista em Psicanálise pelo Instituto Sedes Sapientiae e mestre em Psicologia Clínica pela PUC-SP, realiza atendimentos pelo Zenklub, e reitera a importância da plataforma. “Diante da necessidade cada vez mais latente de separar um tempo para cuidar de nós, o Zenklub facilita demais essa prática, pois elimina uma série de entraves na busca pelo apoio psicológico. É bom para quem busca e para quem oferece o serviço, fazendo com que a sessão aconteça independentemente da sala, cidade ou estado”, diz.
Sobre o Zenklub:
O Zenklub é uma plataforma online que oferece sessões de terapia por vídeo-chamada, com o objetivo facilitar o acesso aos cuidados com a saúde mental. A startup brasileira foi criada em 2016, a partir da percepção do médico e CEO da empresa, Rui Brandão, de que o sistema médico estava mais focado em curar doenças do que em promover cuidados em relação à saúde mental. Em parceria com Tiago Curião, que também é sócio e programador, o Zenklub quer mudar, com o apoio da tecnologia, a maneira que as pessoas encaram a terapia e a importância da saúde mental.
O Zenklub tem atuação nacional com flexibilidade de horário e valores de sessões mais acessíveis, possibilitando ao interessado atendimentos personalizados, quando e onde a pessoa quiser.
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