Em meio a edifícios da região oeste de Belo Horizonte, está localizado o quilombo dos Luízes. Ali nasceram quatro mulheres que narram suas memórias e sonhos no documentário “Eles sempre falam por nós”, de Carina Aparecida. Gravado em 2017, o filme mostra a resistência à história oficialmente contada do local, que foi registrado como patrimônio cultural da cidade.
O quilombo dos Luízes surgiu antes da fundação da capital mineira, quando um casal de Nova Lima chegou à região que fazia parte de uma antiga fazenda. Dessa junção, nasceram Julia Ferreira da Silva, Maria Luiza Sidônio, Maria Luzia Sidônio e Sara Cristina Ferreira, descendentes que vivem a modernidade dos dias de hoje somada à cultura e às tradições de seu povo. Em meio à pressão da especulação imobiliária, elas resistem com seus saberes e memórias, cultivadas entre as frestas de luz no projeto vertical de Belo Horizonte.
O documentário “Eles sempre falam por nós” é exibido no programa Faixa de Cinema, da Rede Minas, nesta sexta (8), às 23h, pela Rede Minas, no site redeminas.tv e na plataforma de streaming EMCplay.
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| Tatiana Coutinho Assessoria de Imprensa |
