10 cuidados para evitar o afogamento de crianças durante o verão

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No Brasil, a segunda maior causa de morte de crianças de zero a 14 anos é o afogamento, ficando atrás apenas do sufocamento. A boa notícia é que esse risco pode ser evitado com soluções simples no dia a dia e com muita atenção dos responsáveis. Veja, a seguir, 10 cuidados que você pode tomar para manter seu filho em segurança.
1. Esteja sempre por perto
Deixar uma criança sozinha próxima à água é muito perigoso. Por mais que você já tenha explicado os riscos a ela, dizendo para não entrar sozinha na piscina ou para não ir mais fundo no mar, por exemplo, essa situação nunca vai ser segura. Por isso, é essencial que sempre tenha um adulto supervisionando os pequenos de forma ativa e constante. Na piscina, fique sempre de olho – tanto dentro da água quanto próximo à borda – e, no mar, uma boa ideia é colocar uma cadeira na beiradinha da água, para estar sempre atenta.
2. Oriente seu filho
Conversar é sempre um bom caminho e, mesmo que você ache que às vezes não está surtindo efeito, pode ter certeza de que sua criança está ouvindo e gravando tudo! Então, explique a ela que nadar sozinha é muito perigoso e que ela deve sempre pedir permissão aos seus responsáveis antes de entrar na água.
3. Compre um colete salva-vidas
As tradicionais boias são uma graça e fazem parte da infância há anos. Mas, de acordo com a ONG Criança Segura, elas passam uma falsa sensação de segurança e podem estourar ou virar a qualquer momento. Por isso, o mais seguro é optar por um colete salva-vidas, que é o equipamento mais indicado para evitar afogamentos.
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4. Ensine a nadar
Uma boa dica para manter o risco de afogamento longe é ensinar os pequenos a nadar. Mas é importante que o aprendizado aconteça com instrutores qualificados ou em escolas especializadas. O ideal ainda é que os responsáveis, se não souberem, também aprendam a nadar. De qualquer maneira, mesmo os baixinhos que fazem natação precisam ser supervisionados, pois podem não saber como reagir em momentos de maior dificuldade, como no mar ou em rios – que são bem diferentes das piscinas com as quais a meninada está acostumada.
5. Respeite a sinalização
Já sabemos que o comportamento das crianças reflete muito o dos pais. Então, sempre que você vir uma placa de proibição na praia, respeite-a. Explique, ainda, qual é a função do guarda-vidas e a importância de respeitar as instruções dele.
6. Observe as condições
Embora nas principais praias haja sinalização indicando que aquele local é impróprio para banho, muitos rios e lagos não contam com nenhum tipo de aviso. Nesse caso, o melhor a fazer é evitar o lugar, principalmente se você não o conhece previamente. Vale lembrar que é possível ter pedras no fundo da água e correntezas, ainda que imperceptíveis num primeiro momento.
7. Use cerca nas piscinas
Em locais com piscina, é essencial que haja uma cerca de, pelo menos, 1,5 m de altura, bem como portões com cadeados ou trava de segurança. A ONG Criança Segura alerta ainda para o uso de alarmes – embora eles tragam mais proteção, não eliminam a necessidade da cerca.
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8. Esvazie os recipientes em casa
Não é só perto de piscinas ou na praia que o risco de afogamento existe. Em ambiente doméstico, há situações que acabam passando despercebidas, mas é importante ressaltar que bastam apenas 2,5 cm de água para uma criança de até 4 anos se afogar. Por isso, depois de usar qualquer recipiente com água, esvazie e vire de cabeça para baixo. Isso vale, por exemplo, para baldes, bacias, banheiras e piscinas infantis.
9. Limite o acesso
Enquanto as crianças ainda são pequenas, mantenha a porta de ambientes como banheiros e lavanderia fechada. Lembre-se também de deixar a tampa do vaso sanitário sempre abaixada e, se possível, com uma trava de segurança. Se houver outros reservatórios de água, como cisternas ou poços, mantenha tudo bem trancado.
10. Tenha telefones de emergência à mão
Prevenir é sempre o melhor remédio e essa é uma dica que vale, sobretudo, para áreas de lazer, onde os telefones devem ficar em destaque. O número do SAMU é 192 e o do Corpo de Bombeiros, 193.
Fonte: ONG Criança Segura

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